O interesse de Chris Priestley em histórias arrepiantes vem desde sua adolescência. Pelos nomes dos dois principais personagens do livro, é possível verificar as influências do autor ao escrever a obra. Tio Montague e seu sobrinho, Edgar, tiveram seus nomes inspirados por dois grandes escritores de imortais linhas macabras: M. R. James (Montague Rhodes James) e Edgar Allan Poe. Seguindo os passos de James e Poe, o estilo narrativo de Priestley e os elementos usados nos contos são clássicos. Casas mal-assombradas, pactos com demônios, monstros estranhos, relíquias amaldiçoadas e uma cornucópia de sons e vultos que arrepiam a alma fazem de Contos de terror do tio Montague um bom exemplo de literatura de terror para jovens, mas com um toque de nostalgia para os adultos.