Paul Virilio nasceu em 1932. Arquiteto e urbanista, presidiu e editou a revista do grupo Architecture Principe. Foi professor e, mais tarde, diretor-geral da École Spéciale d´Architecture, e diretor, a partir de 1973, da coleção L´Espace Critique (Éditions Galilée).
Reconhecido no meio acadêmico internacional como filósofo e crítico da contemporaneidade, tornou-se, em 1990, diretor de programas do Collège International de Philosophie de Paris.
Especialista em questões estratégicas, tem se destacado como um dos principais ensaístas sobre os meios de comunicação, a "guerra da informação" e o mundo cibernético. Nos últimos anos, Paul Virilio vem se notabilizando como uma voz cética, quase uma nova dissidência, frente a uma sociedade desenfreadamente informatizada e onde o cidadão é vítima de um constante bombardeio (des)informacional.
Em 2000, inaugurou no Japão o Museu das Catástrofes, projetado e dirigido por ele. No Brasil, publicou, entre outros, os livros: Velocidade e política (1996), A bomba informática (1999) e Estratégia da decepção (2000).