Nascido na cidade autônoma espanhola de Melilla, em 11 de agosto de 1932, é um dos principais nomes da Estética do Absurdo. Vive na França desde 1955 e se diz um desterrado.
Dirigiu sete longas, publicou catorze novelas, sete centenas de livros de poesia, vários textos para teatro, ensaios e sua famosa "Carta al General Franco" (publicada durante a vida do ditador). Seu teatro completo, traduzido para as principais línguas do mundo, está publicado em dois volumes de mais de duas mil páginas.
Em 1962, fundou em Paris o Teatro Pânico com Alejandro Jodorowsky e Roland Topor. Influenciado por Luís Buñuel e pelo Teatro da Crueldade de Antonin Artaud e inspirado pelo deus grego Pan (que dá nome ao movimento), o grupo se concentrava em performances caóticas e no desenvolvimento de um imaginário surreal.
Amigo de Andy Warhol e de Tristan Tzara, participou do grupo surrealista de André Breton.
É Trascendent Satrape (Pataphysique) do Collège de Pataphysique desde 1990. Nos últimos 50 anos, apenas quarenta personalidades receberam essa distinção, entre elas: Marcel Duchamp, Eugène Ionesco, Dario Fo, Umberto Eco e Jean Baudrillard.
Mel Gussow, crítico teatral do New York Times, o definiu como o último dos "três avatares do modernismo".
Com suas novelas, ganhou o prêmio Nadal (equivalente ao Goncourt ou ao Pulitzer) e o Nabokov Internacional.
Uma de suas obras dramáticas mais importantes é "O Arquiteto e o Imperador da Assíria", uma obra pânica, escrita na segunda etapa de sua vida dramática. Arrabal é provavelmente o dramaturgo mais representado na atualidade.