Cláudio Dutra

Cláudio Dutra nasceu em Campos Novos (SC), e atualmente vive em Florianópolis (SC) - Brasil.
É graduado em Filosofia, pela Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC e pós-graduado (MBA Internacional) em Gestão Empresarial, pela Fundação Getúlio Vargas – FGV.
Iniciou sua trajetória literária pela Poesia. Seus primeiros livros publicados foram "Líquida Pétala", em 1985 (Ed. Uniporto/FAFI), e "Asasazuis" (Ed. FCC), obra vencedora do Prêmio Luís Delfino de Poesia, da Fundação Catarinense de Cultura - FCC, em 1992.
Publicou, em 1999, “Contræncontro e outros contos”, pela Editora Insular, e no ano 2000 lançou nova coletânea de contos, sob o título “Automáquina” (Ed. Imprensa Livre). Em 2005 completou sua primeira trilogia de ficção, com a publicação de “Perpetuocontinuum” (Ed. Insular).
Sobre sua obra ficcional, comenta o escritor Moacyr Scliar: “Não há dúvida de que Cláudio Dutra tem as qualidades do bom contista: excelente domínio da palavra, grande imaginação e, sobretudo, capacidade de narrar uma história. Isto tudo aliado a um grande poder de síntese”.
"LuzazuL", publicado em 2008 pela Editora Insular marca o seu retorno à Poesia, e dá seqüência ao seu empreendimento estilístico.
Nas palavras do escritor e crítico literário Eneas Athanázio, “a poesia de Cláudio Dutra é muito pessoal, diria mesmo personalíssima, refletindo seu esforço na criação de uma linguagem própria. Embora livre e muitas vezes abordando temas abstratos, não é hermética e também não é simplista, mas o leitor aficionado de poesia consegue sem esforços estafantes, como em tantas outras, alcançar o seu sentido”.
O crítico literário e membro da Academia Catarinense de Letras, Celestino Sachet, enfatiza que “a palavra em si, eixo da Arte Literária de Cláudio Dutra, vem plantada no título de cada livro, mas pode estar à espera para germinar dentro do verso ou do poema; no poema ou no conto; na estrutura da página ou do livro. Porque a palavra tem que trazer em si um perpetuocontinuum, um contraencontro ou uma automáquina, cada poema, cada texto poético apresenta uma individualidade gráfica irrepetível”. E completa: “A arte poética de Cláudio Dutra surpreende e fotografa a Realidade no processo da transformação: não rumo ao Nada, como nas coisas da Natureza, mas direcionada ao Tudo”.