Lilian Sypriano

Olá! Eu sou Lilian Sypriano, nasci no Rio de Janeiro num 1º de abril (não é mentira, não!) e sou escritora há vinte e quatro anos. Minha carreira começou meio por acaso: quando o meu filho Beto era pequeno, eu escrevi umas histórias para contar para ele; depois, ele cresceu e eu guardei as histórias; passou um tempinho e, um dia, um amigo Dil Márcio, leu, gostou e disse que ia levar para uma editora; foi, então, que em 1986 eu conheci o construtor Eustáquio Rodrigues que leu, gostou, aprovou e assentou o primeiro tijolo da Casa Amarela. E nós três juntos, o Eustáquio, o Claudio Martins e eu tocamos aquela obra, a vida seguindo em frente. Eu continuei escrevendo e publicando livros, todos para crianças e adolescentes. Hoje, são vinte e quatro livros publicados e um montão de crianças e jovens leitores que se dizem meus fãs.

Mas, além de gostar de escrever, eu também gosto de ler, de cuidar da horta e do jardim, de fazer caminhadas, de passear, viajar, conhecer pessoas, conversar e, principalmente, de bichos. Tenho duas gatinhas, a Bubu e a Piti e um cão rotweiller bem grande – Rambo – que, apesar do tamanho e da aparência meio assustadora, é super meiguinho. Moro num cantinho sossegado na cidade de Teresópolis cercada de verde e ar puro e é aqui que eu me inspiro para escrever histórias.

Escrever é uma atividade extremamente agradável. Às vezes uma história começa apenas com uma palavra, outras vezes com uma frase. Em outras, com alguma coisa que eu vi, ouvi, falei ou li. A partir daí, eu fico horas, dias, até semanas pensando nessa idéia, elaborando essa idéia dentro da minha cabeça. Depois que ela fica de um jeitinho que me agrada, eu passo a encaixá-la dentro de um cenário. Aí vem a parte legal, que é criar o início e o final da história, para que ela seja coerente. Nesse processo eu me divirto muito, porque eu fico imaginando as expressões do leitor quando ele estiver lendo aquela história: sustos, risadas, medos, alívio, respiração suspensa, olhos arregalados, e outras tantas. Só então eu ligo o computador. E, aí, deixo os dedos percorrerem o teclado e a imaginação voar alto.