Filósofo e linguista búlgaro radicado na França, foi aluno de Roland Barthes e professor da École Pratique de Hautes Études e na Universidade de Yale e diretor do Centro Nacional de Pesquisa Científica de Paris (CNRS) e do Centro de Pesquisa sobre as Artes e a Linguagem da mesma cidade. Produziu vastíssima obra na área de pesquisa lingüística e teoria literária.
O pensamento de Todorov direciona-se, após seus primeiros trabalhos de crítica literária sobre poesia eslava, para a filosofia da linguagem, numa visão estruturalista que a concebe como parte da semiótica (saussuriana), fato que se deve aos seus estudos dirigidos por Roland Barthes. Com a publicação de A Conquista da América, Todorov expõe suas pesquisas a respeito do conceito de alteridade, existente na relação de indivíduos pertencentes a grupos sociais distintos, cujo tema central encontra justificativa na situação do próprio autor, que é imigrante na França, um país onde a relação entre nacionais e estrangeiros é historicamente marcada por um xenofobismo não declarado. Todorov também escreveu a respeito do fantástico na literatura, fazendo a diferenciação entre a tríade: fantástico, estranho e maravilhoso.