Era quase maternal o tom de voz de minha professora, entre exausta e indulgente, ao falar sobre sua "Adélia, meninos, Adélia Prado...".
Uma amiga, enquanto maldizia a vida em minha capital, citava a poetisa para relembrar a Divinópolis natal à qual renunciara para estudar.
Nalguma aula de teatro li uma de suas produções, menos dedicada à verdade do poema íntimo que ali desabrochava do que ao cuidado que deve ter o ator com a projeção da voz.
Minha mãe, muito lírica, enchia a boca de...
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