Ferdinand Ossendowski foi testemunha de um dos piores acontecimentos ocorridos no século passado.
As diabólicas e sangrentas ações usadas para espalhar os princípios da revolução comunista, para criar uma nova Rússia onde todas as tradições foram varridas.
O escritor fugiu de uma morte certa, à qual todo inimigo político estava condenado, tentando se esconder na vastidão fria da Tundra da Sibéria.
Então ele consegue cruzar a fronteira com um bando de outros dissidentes e entrar na Mongólia, um imenso estado de nômades, cuja vida ainda é cheia de superstições, misturadas com os ensinamentos do budismo.
Mas ele logo percebe que também no "exército branco", que luta contra bolcheviques e chineses para libertar a Mongólia, há pessoas em quem não pode confiar totalmente.
E também conhece o lendário Barão Ungern von Sternberg, que é o símbolo da antiga ideia de soldado / cavaleiro teutônico que sacrifica sua vida em nome do Princípio da Liberdade.
"Céu e a Terra não se movem, o vento não sopra e o Sol pára sua trajetória.
Todos os seres vivos ficam assustados e rezam, esperando que se cumpra seu destino.
É o que acontece toda vez que o Rei do Mundo, em seu palácio subterrâneo, reza procurando saber o destino dos povos da Terra.
Os Dalai Lama do Tibete e Brâmanes da Índia escalaram cumes de montanhas que nunca tinham sido pisados por pés humanos, e encontraram inscrições gravadas nas rochas, rastros de passos na neve e as marcas deixadas por rodas de viaturas, mas tudo em vão para alcançar o mundo subterrâneo e desvendar o misterioso enigma do Rei do Mundo"
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