A obra "A marca de uma Rosa", publicado em 2023 por João Pedro Roriz e Rosa Muniz Gonçalves pela Editora Coralina recebeu no dia 8 de abril de 2024 uma crítica literária da literata e bibliotecária Flávia Santos, influenciadora digital especializada em livros e dona do canal Corrida Literária (ver) no Instagram.
A Marca de uma Rosa conta a história de superação de Rosa Muniz, criada na Fazenda do Juá por uma família atravessada por tragédias, perdas e situações de violência e de vulnerabilidade social. É nesse espaço, que Rosa, órfã de mãe, terá que reunir forças aos cinco anos para cuidar de seus irmãos e projetar um futuro possível para si. É durante esse processo de descobertas sobre sua família, que tomará conhecimento de um segredo que se revelará gradualmente ao longo da história.
Rosa Muniz Gonçalves é hoje proprietária de uma escola particular do Rio de Janeiro, educadora e historiadora. Conheceu o psicanalista, professor e escritor João Pedro Roriz quando esse, ainda jovem, atuava como palestrante em diversos espaços educacionais. Foi num processo terapêutico com Roriz que revelou a história que deixou o espaço analítico para, com as devidas autorizações, ganhar os espaços públicos através da literatura.
Flávia Santos, experiente bibliotecária, lançou seu canal do Instagram recentemente e buscou nesta obra a realização de sua primeira resenha crítica. Com sensibilidade, revelou um pouco de seu olhar sobre a obra e apontou caminhos para uma leitura reflexiva e ao mesmo tempo reveladora.
Assista ao vídeo no início do texto, ou se preferir, leia a transcrição da crítica abaixo:
CRÍTICA AO LIVRO "A MARCA DE UMA ROSA"
Por Flávia Santos
"O bonito dessa história é que ele nos permite perceber que somos as somas de vivências e querências de nossos antepassados. E somos atos de coragem quando percebemos que há padrões familiares que precisam ser rompidos.
E apesar de todo medo, dor, fome, misérias de alma, Rosa é essa promessa. Viva, um legado de mudança na família. Para sua vida e para sua descendência. E então, nesse tecer em quatro mãos. Rosa Moniz, narra a história de sua. Família paterna e materna, que vivencia os dilemas da vida com os cangaceiros, as dificuldades diárias, as sobrevivências na Caatinga, os costumes locais, os manejos sociais para que essa formação familiar da família Muniz acontecesse.
Assim como a religiosidade tão presente, mas tão aficionada. Rosa Muniz tomou uma posição para se autorrealizar e autoconhecer. Precisou sair do seio familiar, da cidade que crescera e ser porta-voz das mulheres que lhe antecederam e sofreram todo o peso social e psicológico do ser mulher numa comunidade patriarcal.
Um viver sem conforto, com dificuldades, cheio de incômodos. Personagens reais que fizeram parte dessa história. José Filho, Cosma, Margarida, Maria Bela, o padre tão querido da igrejinha da Fazenda Joá, o pastor meticuloso do outro lado da fazenda e tantos outros personagens reais que fizeram a história de Rosa Muniz ser tão cheia de coragem.
É um livro para além de lembranças. É um processo de formação de uma jovem que vive o legado de ser mulher e que faz tudo valer a. Pena, porque sua alma nunca foi pequena"
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Critica de Flávia Santos, sobre o livro "A marca de uma Rosa", de João Pedro Roriz e Rosa Muniz.
vdeo com erro?
A Marca de uma Rosa conta a história de superação de Rosa Muniz, criada na Fazenda do Juá por uma família atravessada por tragédias, perdas e situações de violência e de vulnerabilidade social. É nesse espaço, que Rosa, órfã de mãe, terá que reunir forças aos cinco anos para cuidar de seus irmãos e projetar um futuro possível para si. É durante esse processo de descobertas sobre sua família, que tomará conhecimento de um segredo que se revelará gradualmente ao longo da história.
Rosa Muniz Gonçalves é hoje proprietária de uma escola particular do Rio de Janeiro, educadora e historiadora. Conheceu o psicanalista, professor e escritor João Pedro Roriz quando esse, ainda jovem, atuava como palestrante em diversos espaços educacionais. Foi num processo terapêutico com Roriz que revelou a história que deixou o espaço analítico para, com as devidas autorizações, ganhar os espaços públicos através da literatura.
Flávia Santos, experiente bibliotecária, lançou seu canal do Instagram recentemente e buscou nesta obra a realização de sua primeira resenha crítica. Com sensibilidade, revelou um pouco de seu olhar sobre a obra e apontou caminhos para uma leitura reflexiva e ao mesmo tempo reveladora.
Assista ao vídeo no início do texto, ou se preferir, leia a transcrição da crítica abaixo:
CRÍTICA AO LIVRO "A MARCA DE UMA ROSA"
Por Flávia Santos
"O bonito dessa história é que ele nos permite perceber que somos as somas de vivências e querências de nossos antepassados. E somos atos de coragem quando percebemos que há padrões familiares que precisam ser rompidos.
E apesar de todo medo, dor, fome, misérias de alma, Rosa é essa promessa. Viva, um legado de mudança na família. Para sua vida e para sua descendência. E então, nesse tecer em quatro mãos. Rosa Moniz, narra a história de sua. Família paterna e materna, que vivencia os dilemas da vida com os cangaceiros, as dificuldades diárias, as sobrevivências na Caatinga, os costumes locais, os manejos sociais para que essa formação familiar da família Muniz acontecesse.
Assim como a religiosidade tão presente, mas tão aficionada. Rosa Muniz tomou uma posição para se autorrealizar e autoconhecer. Precisou sair do seio familiar, da cidade que crescera e ser porta-voz das mulheres que lhe antecederam e sofreram todo o peso social e psicológico do ser mulher numa comunidade patriarcal.
Um viver sem conforto, com dificuldades, cheio de incômodos. Personagens reais que fizeram parte dessa história. José Filho, Cosma, Margarida, Maria Bela, o padre tão querido da igrejinha da Fazenda Joá, o pastor meticuloso do outro lado da fazenda e tantos outros personagens reais que fizeram a história de Rosa Muniz ser tão cheia de coragem.
É um livro para além de lembranças. É um processo de formação de uma jovem que vive o legado de ser mulher e que faz tudo valer a. Pena, porque sua alma nunca foi pequena"
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