Romance de média extensão, A TERRA ONDE NÃO SE MORRIA (sinônimo de “A Terra sem Males”) é uma narrativa bastante diferenciada do que temos encontrado na literatura brasileira, desde IRACEMA, de José de Alencar (em plena voga do Romantismo), até MAÍRA, de Darcy Ribeiro.
Estes citados – e bem conhecidos – são histórias em que o índio brasileiro é retratado conforme o branco o vê. Já em A TERRA ONDE NÃO SE MORRIA o único elemento em comum, a rigor, é a mitologia silvícola. Em cada livro uma lenda ou lendas que constituem a especificidade da ficção analisada.
Aqui temos uma espécie de Éden indígena onde o mal não se abate sobre os selvagens. Um lugar onde não se defrontarão inimigos, confrontos em regra comuns de acontecer.
Mas o que mais surpreende neste romance é sua novidade: o mundo, o dia a dia das tribos numa época em que o colonizador ainda não havia chegado. E assim, naturalmente, o comportamento dos índios se revela, para quem está lendo um livro de lazer, uma ficção que busca a fluência necessária, um
comportamento inusitado. Finalmente flagramos os índios em seu universo não invadido, não devastado. Não desfigurado. Parecem índios diferentes. E são! São mais índios que até então a nossa ficção havia mostrado.
São índios cujos semelhantes e dessemelhantes índios também são.
Fruto de alentada bibliografia, resultado de estudos aprofundados, esta história, embora procure entreter, envolver, por isso mesmo não deixa passar em branco a realidade em detalhes de como de fato viviam os índios então. Modo de viver que ao longo dos séculos foi fantasiado. Em A TERRA ONDE
NÃO SE MORRIA a fantasia é só dos protagonistas enquanto sujeitos. Mas há uma expressividade mais forte, mais densa, mais primitiva.
O romance nos traz um silvícola certamente fiel aos que aqui habitaram há mais de 500 anos. Um silvícola acerca do qual a responsabilidade autoral tão-somente procurou aproximar sua linguagem da nossa para que, no coloquialismo, a trama se mostrasse fluente, clara, prazerosa.
De resto, trata-se de um livro raro, com personagens – índios – que nunca víramos semelhantes.
Para maiores informações acesse: https://www.amazon.com.br/TERRA-ONDE-N%C3%83O-SE-MORRIA-ebook/dp/B0846R1P6K/ref=sr_1_1?__mk_pt_BR=%C3%85M%C3%85%C5%BD%C3%95%C3%91&keywords=Luis+Marcelo+Santos&qid=1580059561&s=digital-text&sr=1-1
ANTES DE ME LIBERTAR DE VOCÊ (Kennedy Ryan) 📚 Separação, terapia e superação em um único romance 💘
9:32
DICAS DE LEITURAS - LIVROS EM E-BOOK
15:17
O PRIMEIRO UNBOXING DO CANAL 📦 • Livro de fantasia •
8:10
Resenha "As montanhas cantam" de Nguyen Phan Qué Mai
4:36
FILME X LIVRO - O HOBBIT
9:50
FILME X LIVRO Orgulho e Preconceito - RESUMO DA OBRA
25:18
AS AVENTURAS DE PI ▏RESENHA ▏FILME x LIVRO
11:49
ANTES QUE O CAFÉ ESFRIE - Resenha e resumo da obra
6:18
LIVRO X FILME - PERSUASÃO (7 Diferenças entre a obra e a adaptação)
7:02
POR QUE VOCÊ DEVERIA LER "MENTIROSOS", de E. Lockhart
8:37
POR QUE VOCÊ DEVERIA LER "A noite vai te encontrar", de Julia Heaberlin
4:38
HISTÓRIAS DE MAINHA (depoimento de Marinalva Góes)
1:19
Sussurros: A vida privada na Rússia de Stalin (Orlando Figes) 🏴 | Tatiana Feltrin
29:35
TAG DOS LIVROS ENCALHADOS 😳
13:36
Édipo Rei, de Sófocles - a história explicada e interpretada em cada detalhe
38:59
Por que você deveria ler "O coletivo de crochê de Copeton", de Kate Solly
7:51
O avesso da pele (Jeferson Tenório): racismo não é protagonista
17:06
Resenha: Pequim em Coma de Ma Jian | Literatura chinesa 🇨🇳
16:18
SAI DAS REDES SOCIAIS! O que eu li nessas duas semanas 📚 | Miriã Mikaely
30:31
LIVROS QUE AMO EM OFERTA NA BOOK FRIDAY DA AMAZON | Ana Carolina Wagner
48:02
Apartheid: o horror na África do Sul, de Francisco José Pereira
6:22
E se, para proteger um filho, você precisasse abandonar seus próprios princípios?
0:59
Raphael Montes verso - Conectando as obras do Raphael Montes
20:54
Anatomia de um quase corpo - Yara Fers (Dica de Leitura)
9:44
Falando sobre o livro "25 anos do menino maluquinho"
4:58
A TERRA ONDE NÃO SE MORRIA - um romance histórico como você nunca antes viu
vdeo com erro?
Estes citados – e bem conhecidos – são histórias em que o índio brasileiro é retratado conforme o branco o vê. Já em A TERRA ONDE NÃO SE MORRIA o único elemento em comum, a rigor, é a mitologia silvícola. Em cada livro uma lenda ou lendas que constituem a especificidade da ficção analisada.
Aqui temos uma espécie de Éden indígena onde o mal não se abate sobre os selvagens. Um lugar onde não se defrontarão inimigos, confrontos em regra comuns de acontecer.
Mas o que mais surpreende neste romance é sua novidade: o mundo, o dia a dia das tribos numa época em que o colonizador ainda não havia chegado. E assim, naturalmente, o comportamento dos índios se revela, para quem está lendo um livro de lazer, uma ficção que busca a fluência necessária, um
comportamento inusitado. Finalmente flagramos os índios em seu universo não invadido, não devastado. Não desfigurado. Parecem índios diferentes. E são! São mais índios que até então a nossa ficção havia mostrado.
São índios cujos semelhantes e dessemelhantes índios também são.
Fruto de alentada bibliografia, resultado de estudos aprofundados, esta história, embora procure entreter, envolver, por isso mesmo não deixa passar em branco a realidade em detalhes de como de fato viviam os índios então. Modo de viver que ao longo dos séculos foi fantasiado. Em A TERRA ONDE
NÃO SE MORRIA a fantasia é só dos protagonistas enquanto sujeitos. Mas há uma expressividade mais forte, mais densa, mais primitiva.
O romance nos traz um silvícola certamente fiel aos que aqui habitaram há mais de 500 anos. Um silvícola acerca do qual a responsabilidade autoral tão-somente procurou aproximar sua linguagem da nossa para que, no coloquialismo, a trama se mostrasse fluente, clara, prazerosa.
De resto, trata-se de um livro raro, com personagens – índios – que nunca víramos semelhantes.
Para maiores informações acesse: https://www.amazon.com.br/TERRA-ONDE-N%C3%83O-SE-MORRIA-ebook/dp/B0846R1P6K/ref=sr_1_1?__mk_pt_BR=%C3%85M%C3%85%C5%BD%C3%95%C3%91&keywords=Luis+Marcelo+Santos&qid=1580059561&s=digital-text&sr=1-1
Mais populares