Meu pai entrou muito mais tarde neste enredo das minhas lembranças, não sei por quê.
Nossa amizade escancarada e irrestrita deve ter surgido mais ou menos na mesma época que meus dons epistolares e durou até a morte dele. Desde criança, qualquer assunto ou problema sério era discutido por escrito e me lembro que, até pela adolescência adentro, eu endereçava as minhas cartas a "Paps Primeiro e Único", e as assinava como seu "Primeiro Ministro". As respostas vinham no mesmo estilo.