Ensaio literário sobre as três grandes causas do declínio das civilizações ibéricas — Contra-Reforma, Absolutismo e Descobrimentos —, da autoria de um dos maiores intelectuais portugueses de sempre. Inconformado e inquisitivo, Antero de Quental abalou profundamente os alicerces do Portugal de novecentos. A modernidade de sua poesia e prosa se tornou uma referência para a grande literatura em português.
"Costuma apontar-se o Eça de Queiroz como o modernizador da prosa portuguesa. Basta porém a carta Bom senso e bom gosto [da autoria de Antero] para se provar que, se houve reforma da prosa portuguesa, ela já estava presente no famoso escrito de Antero."
— Manuel Bandeira
"Li Quental. Ótimo. Diz ele que a liberdade não é uma palavra vã; ela é possível e realiza-se na santidade."
— Liev Tolstói
"Portugal poético, como nação independente, adormeceu com Gil Vicente e metade de Camões, e só despertou com Antero."
— Fernando Pessoa
"Ninguém jamais possuiu um verbo de tanta solidez, harmonia, finura e brilho."
— Eça de Queiroz
Literatura Estrangeira