Diante das infinitas possibilidades da linguagem, "Cheguei atrasado no campeonato de suicídio" vai na contramão de uma poética estagnada e bem comportada, se abrindo à experimentação e à experiência como elementos de uma poesia que, mais do que existir, se preocupa em insistir e resistir. Dividido em cinco seções, o livro de André Monteiro se desdobra em alternativas de leitura da subjetividade diante dos mais diversos fenômenos, contornando os lugares comuns e clichês inerentes à existência e, a partir desses princípios, se propõe a aprender a esperar tudo que a vida, inesperadamente, pode apresentar ou representar para cada um de nós.