O livro é composto por 30 contos, que mostram a decadência do Vale do Paraíba com a queda do ciclo do café. "Cidades Mortas" de Monteiro Lobato foi publicado originalmente com o subtítulo "Contos e Impressões" e reunia trabalhos bastante antigos, alguns do tempo de estudante de Lobato. Em edições subsequentes, novos textos acrescentaram-se à obra:
[INDEX]: "Cidades mortas", "A vida em Oblivion", "Os perturbadores do silêncio", "Vidinha ociosa", "Cavalinhos", "Noite de São João", "O pito do reverendo", "Pedro Pichorra", "Cabelos compridos", "O resto de onça", "Por que Lopes se casou", "Júri na roça", "Gens Ennyyeux", "o fígado indiscreto", "O plágio", "O romance do Chopin", "O luzeiro agrícola", "A cruz de ouro", "De como quebrei a cabeça à mulher do Melo", "O espião alemão", "Café café", "Toque outra", "Um homem de consciência", "Anta que berra", "O avô de Crispim", "Era no paraíso", "Um homem honesto", "O rapto", "A nuvem de gafanhotos" e "Tragédia de um capão de pintos".
Lobato apresenta a decadência socioeconômica das pequenas cidades do Vale do Paraíba, quando houve a queda da produção de café. Critica os habitantes dessas pequenas cidades que são soberbos, o desprezo pela honestidade e a exploração de trabalhadores. Denuncia a realidade econômica e política apresentando em cada personagens típicos encontrados na sociedade. Também faz duras críticas à literatura marasmática e cita o nome dos escritores Alberto de Oliveira e Bernardo Guimarães.
Contos / Literatura Brasileira