Entre os séculos XIV e XVI, houve uma mudança de equilíbrio; os "humanistas" - e com eles os artistas, os artesãos, os homens de ação - substituíram as trilhas já sem perspectiva de especulação medieval por novas exigências, novos impulsos, novos fermentos... De uma forma inteiramente inédita e desconcertante, novas ideias e novas hipóteses floresceram: desaparecia assim uma forma de entender a realidade, enquanto surgiam posições completamente originais. Magia e ciência, poesia e filosofia misturavam-se e auxiliavam-se, numa sociedade atravessada por inquietações religiosas e por exigências práticas de todo gênero.