Cobra Norato

Cobra Norato Donaldo Schüler


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Cobra Norato


Escritura — Leitura




[Estudos literários] Em "Cobra Norato: escritura — leitura", Donaldo Shüler realizou uma leitura dos elementos míticos constituintes de "Cobra Norato" do modernista Raul Bopp (1931). “O herói penetra na pele de Cobra Norato numa noite de luar; a Cobra Grande [boiúna ou sucuri: Nheengatu da margem esquerda do Amazonas] aparece quando começa a lua cheia; o luar amansa o gato; o gosto da lua e o gosto da rainha Luzia se confundem; é em uma noite de luar que ronca a pororoca”.
A missão do herói é resgatar uma virgem em cativeiro (a filha da Rainha Luzia) no buraco da terrível "Cobra Grande". Uma associação do texto de Bopp com a cultura clássica: no mito grego, o Minotauro no Labirinto de Creta também cobrava o pagamento de uma moça virgem a cada lua cheia. "O sentido é fornecido metaforicamente pelo próprio título: Cobra Norato ou, se quisermos, “Eu sou Cobra Norato” (...) poema de
extraordinário vigor narrativo desenvolvido pelo próprio contar de um herói fantástico num processo que efetiva “a fusão do sujeito (o poeta) com o objeto real” (o herói mítico) que realiza uma aventura entremeada de conteúdo onírico e divagação lírica — participando tanto do espírito épico como do lírico...

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