Léo Gerchmann conta com detalhes a saga de alegres heróis, que tiveram o desplante de dessacralizar o templo até então restrito a “homens com H”, como se chamavam os valentões. Colygay: tricolor e de todas as cores ressalta o corajoso pioneirismo dos rapazes que desejavam apenas torcer para seu clube de coração, sem concessões à hipocrisia, mas acabaram subvertendo paradigmas. Passados quase 40 anos, homossexualidade ainda é um tabu no ambiente futebolístico. Mas, durante seus cinco anos de atividade, a Coligay mostrou, a cada jogo, que não há maior frescura do que o preconceito.