Começar de Novo

Começar de Novo Deirdre Bair


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O Divórcio na Terceira Idade




Fenômeno cada vez mais frequente na sociedade ocidental, o divórcio na terceira idade intriga os especialistas em relações humanas, que o creditam, principalmente, às conquistas profissionais femininas consagradas a partir da década de 1970. O que leva alguém com mais de trinta anos de convivência desistir de relacionamentos sólidos e o choque que as separações trazem às famílias e a todos que se relacionam com os ex-casais são destaques em Começar de novo – o divórcio na terceira idade, da americana Deirdre Bair. Com depoimentos colhidos em 400 entrevistas, o livro não busca respostas, mas apresenta os motivos dos que desafiam o comodismo e decidem partir em busca de projetos pessoais, novos amores ou da tranquilidade que não experimentavam ao lado de companheiros insatisfeitos – ou insatisfatórios. Nos relatos dos ex-casais e de seus filhos surgem histórias semelhantes às que o leitor encontra entre seus próprios conhecidos. Algumas têm toques mais dramáticos, como as que contam os abusos físicos e morais a que muitas mulheres são submetidas. Embora muitas recordações pareçam sofridas, boa parte dos divorciados se apresenta como feliz ou, no mínimo, aliviado por haver encerrado o casamento. A redescoberta da vida independente traz satisfação maior para muitos entrevistados do que ter uma vida conjugal de fachada, sem intimidade ou companheirismo. Os únicos casais que têm nomes revelados são os ricos, que negociam divórcios milionários com cobertura da imprensa. A insatisfação e as razões apresentadas na Justiça para o fim dos casamentos, no entanto, são bastante semelhantes às dos que enfrentam dificuldades para dividir patrimônios pequenos e conquistados com esforço. A principal diferença é que os homens tomam a frente dos divórcios, a maior parte das vezes por estarem envolvidos em relações extraconjugais com mulheres mais jovens, com as quais desejam casar-se o quanto antes. Deirdre Bair prefere expor os processos de estranhamento que levam às separações através das narrrativas dos que vivenciaram as situações, sem apresentar conclusões próprias. Ao buscar apoio nos que analisam os aspectos da vida conjugal no terceiro milênio, ela relata que os casais maduros, geralmente, sentem-se mais seguros ao iniciar uma vida sem os companheiros porque contam com aposentadorias ou pensões, não precisam mais sustentar os filhos e nem estão preocupados em construir um patrimônio. E percebe que a expectativa de vida cada vez maior permite recomeços e a procura da felicidade em qualquer faixa etária.

Biografia, Autobiografia, Memórias

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Gláucia da Silva Angelocci
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