Como Deixei de Ser Judeu

Como Deixei de Ser Judeu Shlomo Sand


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Como Deixei de Ser Judeu





O reconhecimento do Estado de Israel como Estado Judeu, a princípio, abarcava razões religiosas que iam além da demografia local. Colocar-se em pé de igualdade com árabes na disputa pela Terra Santa era necessário. No entanto, ao longo dos anos o caráter religioso do judaísmo enfraqueceu, deixando dúvidas sobre o que define o judeu do século XXI.
De acordo com Shlomo Sand, a noção de nacionalismo e o vínculo sentimental dos judeus para com Israel e com a religião tornaram-se anacrônicos. A essência do Estado Judeu agora é étnica e se aproxima cada vez mais de uma postura racista e segregadora em relação ao resto do mundo. O Estado de Israel já não reside sobre os mesmos pilares que o sustentavam, assim como o “povo escolhido” também não.
Na ausência de um DNA judaico ou de uma língua e cultura comum ao povo de Israel, o judeu genuíno já não é definido por critérios religiosos, mas pelo ventre judaico que o gerou, um paradoxo étnico-religioso que se tornou o cerne da existência da identidade judaica secular. Sob a lei israelense, Sand não pode mudar sua nacionalidade judaica, a não ser que se converta a outra religião. E, mesmo não sendo religioso, não pode se “demitir” do judaísmo, uma vez que sua identidade está pautada em suas origens. Do mesmo autor de A invenção do povo judeu e A invenção da terra de Israel, Como deixei de ser judeu encerra a tão aclamada trilogia de Shlomo Sand; uma crítica à política de identidade judaica moderna e à espinhosa questão do etnocentrismo de Israel.

História / Religião e Espiritualidade

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A Invenção do Povo Judeu
A Questão da Palestina
A Invenção da Terra de Israel

Resenhas para Como Deixei de Ser Judeu (1)

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Boa leitura, obrigatória para entender o Israel moderno
on 18/6/17


... alguns pontos não são aprofundados, até porque, trata-se de um ensaio e não de um tratado, e algumas visões sobre outros grupos são estigmatizadas (no que também não culpo o autor), e seu revisionismo bíblico e histórico é marcante. Ausência de prova não é prova de ausência. Quando um revisionista quer refutar uma tese ou fato histórico anterior, há que comprovar objetivamente. O ônus da prova sempre será dos revisionistas... Mas o revisionismo acusa o antigo de falsidade "por ausê... leia mais

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