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Contato Mauro Figueiredo


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Criaturas demasiadamente humanas




Sempre gostei de pescaria. Meu sonho era morar perto de um bom rio para passar o tempo tomando uma cachacinha, pescando, e jogando uma prosa fora com os amigos. Foi o que fiz depois que me aposentei. Fui morar de vez na minha fazendinha em Bonito.

Naquele dia, fui pescar com meu compadre Armínio. Quando retiramos as tralhas da mala do carro, olhei no relógio: eram dez e meia da noite. Havia uma nevoa recobrindo o rio largo e manso, quase imóvel na noite de pouca lua.

Duas horas depois, não tínhamos dado sorte. Por duas vezes, um acará arrebentou minha linha. Era dos grandes, eu sabia.

Então, teve uma hora, enquanto passava a garrafa de cachaça para o meu compadre, que percebi uma claridade vindo do meu lado esquerdo. Quando olhei naquela direção, vi uma figura em pé na beira do rio, a uns vinte metros de onde a gente estava. Era uma figura feita de luz, como a luz fluorescente de um vagalume, só que era uma pessoa, um homem alto e magro feito de luz.

Assim começa a aventura deste herói, que, de maneira completamente inusitada, descobre que existem mais coisas entre o céu e a terra do que supõe nossa vã filosofia.

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Moniquinha
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01/03/2018 13:36:20

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