Contemplos

Contemplos Ian Carvalho


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Pensando este “Contemplos” ainda no campo das sensações estéticas, podemos perceber que Ian Carvalho no legou uma obra que a teórica italiana Maria Corti, que Hildeberto Barbosa Filho subsume no prefácio de “O último café noturno” de Irani Medeiros, chama de “macrotexto poético”, ou seja, um livro que pode ser lido em partes, sem se perder o sentido semântico ou sintático, ou então como um poema-livro, pois o conjunto aqui publicado pode ser visto como um só, integralmente. Pois formam, nas palavras da estudiosa, uma combinatória de elementos temáticos e/ou formais que se atualiza na organização de todos os textos e produz a unidade da coletânea. Muito ainda poderia ser dito a respeito da presente obra, e também do autor, que para mim se apresenta como um poeta altamente inventivo e surpreendente muitas vezes; e a possível influência recebida por ele do concretismo. Mas, muito mais que isso, para concluir, vale dizer que “Contemplos” é um livro de vanguarda, mas não daquele tipo de vanguarda cuja liberdade e permissividade geram uma poesia vulgar. Não, em absoluto. Antes, este livro é fruto de um espírito refinado, feito para ser lido e relido, o que ampliará as percepções que dele podemos ter.

Poemas, poesias

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