A prosa de Raquel Almeida toca o papel como lâmina espelhada sobre a terra, desbravando fronteiras do que é ser mulher negra, tal sopro sagrado que atravessa a si mesmo e nossos corpos, exigindo escolhas.
Seu gesto corajoso mais uma vez se faz escrita, como vida desavergonhadamente sem remorso. É cinema que se carrega no bolso. É a volta por dentro, colorida com o sabor de xarope de groselha e limão.
A fotografia que insistentemente se movimenta ainda que suspensa no tempo e no espaço.
É o deleite de si e de todas nós.
Charô Nunes escreve.
Contos / Poemas, poesias