Ao viajarmos por este livro rumo ao Japão, encontraremos a pintura da perfeição de mestre Tsuji, a mira do destino no arco de Satoru, o brilho da relíquia nas mãos de Koetsu os contornos do vaso dos cinco elementos de Eiti, a faixa preta do órfão Kentaro, as batidas do silêncio do tambor de Hayashi, o sabor de um chá que demorou sete anos para ser preparado por Yuudoi, o som da flauta mágica de Harada, o bonsai gigante de Ito, a xilogravura sem fim de Nobuo, as cordas do coração do shamisen de Emi, o origami desdobrado de Masao, o abraço sem braços da boneca de Kokeshi e as flores da vida no quimono de Hana... Por que os Contos do Sol Nascente emocionaram tantas pessoas nos países do poente, recebendo tantos prêmios literários no Brasil e em Portugal? Talvez porque entre o nascente e o poente... brilha uma única alma humana.