Para Freud, o sexo é um efeito distante do sexual, sendo que estas duas palavras deixam de ser equivalentes. O corpo deixa de ser somente o somático e o orgânico. Ele é um caldo explosivo e marcado inelutavelmente pelas pulsões. Só este campo pulsional que atravessa o corpo orgânico pode explicar o quanto o gozo erótico pode se contrapor à ordem da preservação da vida. Pelo gozo erótico, a vida pode ser colocada em risco. George Bataille corrobora esta premissa freudiana aludindo que o orgasmo é uma pequena morte. A sexualidade freudiana é regida pela economia pulsional, marcada por intensidades e afetos.
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