Conversas de refugiados

Conversas de refugiados Bertolt Brecht


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Conversas de refugiados





Durante a Segunda Guerra Mundial, dois exilados alemães bebem cerveja na estação ferroviária de Helsinque e falam sobre as circunstâncias adversas em que vivem, "tomando sempre o cuidado de olhar para os lados". Essa é a situação básica das Conversas de refugiados, pela primeira vez traduzidas para o português. Seu autor, Bertolt Brecht, era ele próprio um exilado quando começou a trabalhar nesse texto inconcluso, que veio a público somente em 1961. Ainda assim, ou por isso mesmo, brilha nessas conversas a inventiva cheia de humor do dramaturgo perseguido pelo nazismo.
Na forma dialogada entre o físico Ziffel e o operário Kalle, Brecht revisita assuntos que marcaram toda a sua obra. À luz da condição do refugiado, porém, as contradições - matéria-prima sem a qual não há raciocínio dialético - de todos esses temas ganham um interesse especial. "A melhor escola de dialética é a emigração. Os dialéticos mais argutos são os refugiados. Refugiaram-se por causa das transformações, e não estudam nada além das transformações."
Num momento em que os conflitos da geopolítica mundial voltaram a forçar o deslocamento desesperado de milhares de pessoas, e novas formas de autoritarismo assomam no horizonte, este livro não poderia revelar-se mais necessário.

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