Entrando nas páginas em branco encontro a minha alma perdida em leituras e medos. Ela vasculha todo o papel em busca das linhas e encontra o senso da vida espremido em palavras não ditas. Começa a aventura de descobrir e escrever todos os parágrafos para dizer qualquer coisa. Talvez um dia haja um fim. Talvez não. Quem poderá saber?
(A autora)
“É um belo livro para ser lido e refletido a cada parágrafo, a ser lido pausadamente. Diz João Ubaldo: “Acho que quem se expõe a um estímulo intelectual, emocional, artístico está dando a si mesmo uma chance de expansão da sua sensibilidade, da sua humanidade.” E penso, querida Jacque, que com Coracionalidade, você fez isto: deu a si mesma para todas nós mulheres, espantando seus demos e anjos. Daí, ser ele um livro de reflexão. Cito Ubaldo, pois esta definição dele bate com o que eu penso do fazer literário: estamos primeiramente nos exorcizando, para depois entregar os nossos textos para outros. Até hoje, não li nenhum livro com a técnica que você usou...” (Norália de Mello Castro, escritora.)