Em Corpo a Corpo, a solidão avulta como tema único e renovado por uma sensibilidade extrema e delicada, tecendo em palavras o drama básico da condição humana. Como na poesia, o mágico poder da linguagem é praticamente tudo, e é a beleza, a delicadeza dessa prosa - que faz o romance remontar às suas origens, o canto - que retira do lamento da narradora toda a morbidez que porventura nele pudesse haver. Eliza toca, e nos faz tocar, a imortalidade que tanto pode ser ascensão quanto queda.
Literatura Brasileira