"De Artaud a Grotowski, no cenário internacional, e de Luís Melo, passando por Maria Alice Vergueiro, a Lúcia Romano, entre outras figuras de destaque no meio nacional de teatro, o autor mostra ao leitor o processo, pelo qual, ao analisar as "possibilidades"
do corpo do ator, este acaba por se prostituir, não escapando da teia do modo de produção capitalista que a tudo transforma em mercadoria vendável e lucrativa. Acompanha este processo uma crescente banalização do produto oferecido, no campo específico abordado pelo autor, pela inserção do corpo do ator na mídia, transformando-o num corpo "prostituído" ou, como Grotowski denomina, de "ator cortesão", em oposição ao "ator santo", o verdadeiro ator.
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