Crônica na pedra

Crônica na pedra Ismail Kadaré


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Crônica na pedra





No interior de uma Albânia ainda presa a tradições e superstições, Gjirokastra sofre com a chegada da Segunda Guerra Mundial aos Bálcãs. De repente, a paisagem de pedra de suas ruas tortuosas se torna o cenário de bombardeios e sucessivas ocupações militares. Mas os habitantes de Gjirokastra tentam prosseguir na vida de sempre, escorada em preconceitos e superstições tradicionais. Apanhado no meio do conflito entre as velhas e as novas opressões, o narrador também enfrenta uma transição dolorosa, entre a infância e a adolescência. A presença dos soldados fascistas não o impede de conversar com a cisterna de casa, procurar indícios de feitiçaria por toda parte ou "ler" a trilha das formigas como se fosse uma frase no alfabeto arábico. Sua fantasia o protege contra o testemunho horrível de cadáveres amontoados e membros humanos decepados. O humor e o horror se chocam nesta Crônica na pedra, como se medissem forças um com o outro. Neste livro publicado originalmente em 1970, Kadaré nos leva a indagar até que ponto vai a resistência pétrea das tradições ante a brutalidade da história. Para o narrador-menino, a inocência da infância vai deixando de fazer sentido, enquanto o tempo invade as ruas de Gjirokastra como se fosse um exército estrangeiro.


Apanhado no meio do conflito entre as velhas e as novas opressões, o narrador também enfrenta uma transição dolorosa, entre a infância e a adolescência. A presença dos soldados fascistas não o impede de conversar com a cisterna de casa, procurar indícios de feitiçaria por toda parte ou "ler" a trilha das formigas como se fosse uma frase no alfabeto arábico. Sua fantasia o protege contra o testemunho horrível de cadáveres amontoados e membros humanos decepados.



O humor e o horror se chocam nesta Crônica na pedra, como se medissem forças um com o outro. Neste livro publicado originalmente em 1970, Kadaré nos leva a indagar até que ponto vai a resistência pétrea das tradições ante a brutalidade da história. Para o narrador-menino, a inocência da infância vai deixando de fazer sentido, enquanto o tempo invade as ruas de Gjirokastra como se fosse um exército estrangeiro.

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