Dalai Lama

A reflexão de Dalai-Lama sobre a própria encarnação
No 50º aniversário do exílio que se seguiu à invasão chinesa do Tibete, e que é também o 70º aniversário de sua entronização, o Dalai-Lama divulga sua Autobiografia Espiritual, marcada pelo realismo das questões da atualidade.
O novo e emocionante livro de Sua Santidade, Minha autobiografia espiritual, contém memórias, histórias, anedotas e ideias. Ele apresenta também sua visão sobre temas como ciência e ética, diálogo entre religiões e sistemas de governo, além de seu pensamento sobre o próximo líder do povo tibetano.
As palavras dele vêm de uma profunda experiência, baseada em seu treinamento sistemático como monge budista e em suas vivências como líder político e religioso do povo tibetano. Os leitores apreciarão este suave e lúdico chamado para uma vida em harmonia.
O livro encontra-se organizado em três partes: Na qualidade de ser humano, Na qualidade de monge budista e Na qualidade de Dalai-Lama. Na primeira, por meio de suas memórias de infância, mostra a sua dimensão humana e ressalta a importância de se relacionar com o próximo, não importando a crença de cada um. Na segunda, ele explica a origem do ideal bodhisattva e convida o leitor a transformar o mundo transformando a nossa própria mente. Já na última, ele oferece uma explicação para seu desejo de colocar o Tibete como um santuário da paz para o mundo, onde a humanidade e a natureza convivem em harmonia.
'Quando se trata de questões que têm um alcance global, o espírito humano é o fator-chave, como no caso dos problemas de ordem econômica, internacional, científica, técnica, médica ou ecológica. Eles parecem ultrapassar a capacidade de resposta individual, embora suas raízes e sua solução devam ser buscadas no âmago do espírito. Para poder transformar a situação no lado exterior, é preciso se transformar no lado interior. Se queremos um belo jardim, devemos primeiramente fazer nascer seu esboço na imaginação.' (Dalai-Lama)

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