DESAFIO MORTAL

DESAFIO MORTAL Joy Fielding


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DESAFIO MORTAL





Kate Sinclair, uma psicoterapeuta que mantém em harmonia um casamento de 25 anos e duas filhas numa vida confortável, tem, entretanto, um nó em sua própria vida: um passado que inclui mortes inexplicáveis. Mas, como profissional da psicanálise, ela deveria saber que não há tormento que possa ser apaziguado eternamente. E o seu ressurge no momento em que sua meia-irmã, Jo Lynn, anuncia que vai se casar com Colin Friendly, o provável responsável pela morte de várias mulheres em Palm Beach, no tal passado.

Ela tenta recontar a história para si mesma, e encontra dificuldades em organizar o pensamento. "Seria muito mais fácil começar pelo fim, contar fatos já conhecidos, dar nome aos mortos, limpar o sangue de uma vez por todas, em vez de tentar buscar respostas que talvez nunca encontre." Uma questão volta e meia ocupa seus pensamentos de maneira quase obsessiva: onde está Amy Lokash, desaparecida há um ano? Em todas as indagações, surge o nome de Colin Friendly, o foco principal do eletrizante Desafio mortal.

Friendly, no começo apenas um personagem entre tantos nas loucuras de Jo Lynn, começa a tomar conta da vida de Kate, enchendo-a de terror. Ela, porém, nada consegue fazer porque outros fatos a ocupam de maneira desesperada, como uma paixão que ressurge para atrapalhar seu relacionamento conjugal. E isso é apenas uma parte da estrutura familiar que começa a ruir. Uma filha rebelde e problemática e uma mãe que se torna agressiva em lojas completam as outras pontas que ameaçam ruir todo o cenário de paz.

Dentro do gênero chamado de "terror doméstico", Joy Fielding constrói uma narrativa que, pouco a pouco, gera uma tensão perturbadora que somente traz alívio nas páginas finais. Até lá, é preciso juntar pacientemente os pedaços que Kate nos apresenta. Mas qual é o ponto de partida?

"Podia começar com o desaparecimento de Amy Lokash, ou a primeira vez em que a mãe dela apareceu em meu consultório, ou (...) com o medo da minha mãe de estar sendo seguida (...). Mas acho que terei de escolher um dia em detrimento dos outros, tem de ser aquela manhã de sábado (...), quando Jo Lynn e eu estávamos sentadas à mesa da cozinha, relaxadas, (...) e minha irmã largou o jornal matutino e anunciou calmamente que ia se casar com um homem que estava sendo julgado pelo assassinato de treze mulheres. É, acho que vou começar por aí."

Crime / Ficção / Literatura Estrangeira / Romance / Suspense e Mistério

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Luciano C. Souza
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15/09/2020 17:39:43

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