O que é o dinheiro? Uma medida de trabalho? Manifestação física de valor? Um instrumento de troca? A aparente simplicidade do dinheiro desaparece no momento em que você pensa dele. Neste livro culto, claro e bem escrito, James Buchan se propõe a difícil tarefa de investigar a natureza abstrata do dinheiro e a forma como ele, que já foi visto como algo impuro, se transformou em moralmente neutro e até mesmo bom, lentamente dominando o mundo até colocar todos sob seu comando em uma Idade do Dinheiro. Buchan diz que escreveu o livro porque viu as melhores cabeças de sua geração, que poderiam ter sido poetas, engenheiros ou matemáticos, desperdiçarem suas vidas no mercado financeiro, e construiu um trabalho sobre economia que não fala de economistas- citados apenas assim, no coletivo. Buchan fala mais de Dostoievski e Shakespeare que de Adam Smith, se dedica mais a Rembrandt que a Keynes.