"Um gelo e uma súbita perda de forças o assaltam (...). Nessas ocasiões, o coração como que perde o seu ritmo natural, - aquela 'pancada', tão regular como o trabalho do cilindro, num motor, vem borbulhar à altura do pescoço. Um borbulhar que o enche dum frio, ao mesmo tempo que lhe suga as forças e o ânimo...
Penosamento, avança até a sua cama. Como quem se ampara numa queda, vai-se deixando cair sobre o leito. Deita-se meio encolhido, a face virada para a parede.
A sua desolação, porém, é tão grande que aí fica, nessa posição, perdidas subitamente todas as suas forças..."