Despindo corpos

Despindo corpos Gisele Bischoff Gellacic


Compartilhe


Despindo corpos


Uma história da liberação sexual feminina no Brasil (1961-1985)




Eu digo não ao não. Eu digo. É proibido proibir. É proibido proibir. É proibido proibir – entoava Caetano Veloso em sua música de 1968. Pode parecer estranho que esta música tenha sido lançada no mesmo ano em que foi sancionado o AI-5, decreto emitido pela ditadura civil-militar que restringiu, veementemente, os direitos civis dos cidadãos e a liberdade de imprensa. Em meio a uma censura nos meios de comunicação e a severas restrições políticas, vivia-se, também, um clima de rebeldia. Acompanhando tendências da revolução sexual que vinham de outros países, o Brasil também se liberava.

A partir da década de 1960, a liberação sexual rompia antigos tabus acerca da sexualidade. E com isso, novas possibilidades se abriam às mulheres, sobretudo, devido ao uso da pílula anticoncepcional, os novos olhares sobre a virgindade, a inserção no mercado de trabalho e a luta dos movimentos feministas. Essas novas liberdades apareceriam estampadas nos corpos, que estavam mais descobertos e sensuais. As revistas femininas brasileiras desse período, mesmo sob o rigoroso olhar dos censores, acompanhavam as tendências de liberação sexual, e ensinavam suas leitoras em como ser essa nova mulher.

Ao despir os corpos para serem essa mulher liberada, novos desafios apareciam, e com eles, novos paradoxos marcavam as relações com seus parceiros e com elas mesmas.

História

Edições (1)

ver mais
Despindo corpos

Similares

(5) ver mais
Mulheres e poder
50 Anos de Feminismo
Calibã e a Bruxa
Mulheres, raça e classe

Estatísticas

Desejam6
Trocam
Informações não disponíveis
Avaliações 5.0 / 1
5
ranking 100
100%
4
ranking 0
0%
3
ranking 0
0%
2
ranking 0
0%
1
ranking 0
0%

11%

89%

João gregorio
cadastrou em:
28/05/2018 11:39:35
Jenifer
editou em:
25/03/2021 14:02:22

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR