Nascido no interior africano de uma família coniagui que possuía apenas uma modesta casa de tijolos, ele deixou sua aldeia aos onze anos para entrar no seminário menor, com o único tesouro, a mala confeccionada por seu pai. Após ter sido ordenado sacerdote num país minado por uma das ditaduras mais sanguinárias da Africa, tornou-se, aos trinta anos, o mais jovem arcebispo do mundo e lutou com uma energia formidável pela liberdade de seu povo. Esse homem profundamente espiritual chama-se Robert Sarah. João Pulo II o chamou a Roma em 2001, Bento XVI o tornou cardeal em 2010 e francisco o fez um de seus mais próximos colaboradores, nomeando-o presidente da prestigiosa Congregação para o culto divino e a disciplina dos sacramentos. A vida inteira do cardeal é uma especie de milagre, uma sucessão de momentos que parecem impossíveis sem a intervenção do céu. Ela está construída sobre a rocha da fé, o combate pela verdade de Deus, a humildade, a simplicidade e a coragem. Ao longo de uma entrevista exclusiva, o cardeal, reconhecimento por sua liberdade de palavra, apresenta estas reflexões sobre a Igreja, os papas, Roma, o mundo modero, a Africa, o Ocidente, a moral, a verdade, o mal e Deus, sempre.
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