DEVERES DO HOMEM

DEVERES DO HOMEM Giuseppe Mazzini


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DEVERES DO HOMEM (Pensadores Italianos #XXVI)





Giuseppe Mazzini (nascido em Gênova em 1805 e falecido em Pisa em 1872) foi o apóstolo da unidade e da independência italiana, que deveriam ser conseguidas, uma e outra, por obra do povo e na forma democrática da república. Animador incansável, dedicou a sua vida, desperdiçada a maior parte em doloroso exílio, numa férvida pregação de idéias, através do exemplo pessoal, de cartas e da atividade revolucionária de associações nacionais e internacionais tais como a “Jovem Itália” (1831), a “Jovem Europa” (1834), a “Liga Internacional dos Povos” (1847) e na “Associação Nacional Italiana” (1848).

A concepção de Mazzini, alimentada por um sentido profundamente religioso (daqui a conhecida fórmula “Deus e Povo”) e aberta à questão social e aos novos problemas da emancipação dos operários, supera de um lado os princípios individualísticos incluídos na Revolução Francesa, afirmando a possibilidade do homem expandir a própria personalidade somente na vida coletiva; e supera de outro lado o utilitarismo do século XVIII, contrapondo a este uma visão inteiramente espiritual e moral da vida.

No pensamento mazziniano a nação, “livre e una”, não é senão o natural e necessário degrau pelo qual o homem pode alcançar, partindo do conceito de pátria, o superior da unidade substancial, mesmo subsistindo os organismos nacionais, da família humana inteira. Ele, portanto, indicou aos jovens não simplesmente a libertação da Itália e da Europa, mas de todos os povos, como condição primordial da verdadeira libertação do homem.

O pequeno volume Doveri dell’uomo — escrito em Londres no ano de 1860 e dedicado aos operários italianos num momento em que a pregação e ação mazziniana estavam perdendo a sua imediata ressonância com relação à unidade e independência italiana, que se realizava pela obra diplomática de Cavour — oferece ao leitor, entre os numerosos escritos do desterrado, a síntese mais lúcida e completa do pensamento de Giuseppe Mazzini e dos ideais que o animavam: pensamento e ideais — podemos acrescentar — sobre os quais não seria supérfluo que os homens de hoje tornassem a meditar.

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MÁRSON ALQUATI
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11/03/2020 07:54:01

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