O percurso de Jurgen Habermas nunca foi uma linha reta, com o alvo rigidamente escolhido. Esta observação é particularmente visível na reconstrução de Barbara Freitag, desde a herança frankfurtiana até a cidadania mundial procurada, ignorada, ou fracassada em torno de 11 de setembro. O trabalho habermasiano se situa na fronteria pós-metafisica, e aposta toda suas cartas na teoria da ação comunicativa . É uma ação legítima e legal, que se ampara na ética da discussão, seja a discussão da legitimidade no capitalismo tardio, seja o confronto com o eugenismo leberal.