Era costume de Che, na sua vida de guerrilheiro, anotar cuidadosamente, num Diário pessoal as suas observações de cada dia. Nas longas marchas por terrenos abruptos e difíceis, no meio de bosques úmidos, quando as fileiras de homens, sempre encurvados ao peso das mochilas, das munições e das armas, se detinham um instante para descansar, ou quando a coluna recebia a ordem de "alto" para acampar ao fim da cansativa jornada, via-se Che - como os cubanos o apelidaram carinhosamente desde o princípio - tirar do bolso um pequeno livro e, com letra miúda e quase ilegível de médico, redigir as suas notas. ...