"Já se disse que o terrorismo internacional trouxe elemento novo para as relações internacionais. Esse dado novo seria consistente no reino do medo, que emprega a luta desigual, a violência e a morte como seus instrumentos de ação. A política internacional sempre pôde ter sido integrada por componentes de discutível, se não plenamente negativo, conteúdo ético, mas a hegemonia contemporânea do terror instaura mundo de sombras sem paralelo histórico. Nesse lúgubre universo, discussões a respeito do tema, sempre sistemáticas na unânime e taxativa condenação e proscrição do fenômeno, trouxeram, no seu conjunto, antes palavras belas do que resultados concretos"