O amor normalmente é nomeado, o ser humano o elege pelo nome de alguém, culpabiliza os fracassos amorosos pela figura bem definida do outro, diferente do que ocorre em “Do lado de cá do Atlântico”.
O tema do amor evolui conforme a narrativa se faz, na direção de figuras sempre disformes, nebulosas, identificadas por simples pronomes, o que contrasta brilhantemente com a nomeação natural de lugares, de objetos. Este artifício modela o formato deste romance, como um livro de cuja moral ...
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