Julieta era uma jovem sorocabana que sempre teve duas paixões: ler e escrever cartas. Se pudesse, teria se chamado Capitu e viveria do gênero epistolar. Mesmo tendo uma vida cheia de altos e baixos, ela seguia feliz. Tinha pais incríveis, abuelitos amáveis e melhores amigos que sempre estavam ao seu lado. Não havia nada mais que pudesse querer.
No entanto, em algum momento entre a infância e a adolescência, a morte começou a abraçar várias pessoas que a jovem amava. A cada partida de alguém, um pedaço dela também morria, até que não soube se estava viva ou morta.
"As agridoces lembranças de Julieta" é um mergulho na vida de uma jovem cativante, passando pela sua meninice e a conhecendo até onde os limites tornam possíveis, porque, afinal, não conhecemos ninguém totalmente, muito menos sabemos o que há por trás de uma pessoa. Essa é a sua chance de desnudar a vida de Julie, mas é importante que nunca se esqueça: essa é uma história sobre amizades e perdas.
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Antes de iniciar a leitura, é importante que você saiba que “As agridoces lembranças de Julieta” aborda temas delicados. Dentre eles estão luto, racismo, intolerância, suicídio, depressão, doenças físicas e o como elas afetam o enfermo e as pessoas que o acercam. Enfim, é uma obra que, talvez, te exija respirar fundo para ler, embora o ar dela seja leve em muitos momentos.
Eu, como autora, peço que esteja sempre prestando atenção em seus limites e não os ultrapasse em momento algum. Leia com calma, no seu tempo e, acima de qualquer coisa, leia para refletir. Desejo, do fundo do coração, que tenha uma boa leitura e que essa história seja proveitosa para ti. Até depois.
Com amor,
Grasi.
Drama