Uma saga que engloba não apenas uma família específica de imigrantes, os Dousseau, mas também um momento particularíssimo da história franco-brasileira, ainda que esteja restrita à grandeza infinita da vida de um grande número de famílias vindas da mesma região (Pèrigord ou Dordogne) e estabelecidos na Zona da Mata mineira, com passagem pelo Vale do Paraíba.
Essa história tocará particularmente a região que inclui as cidades de Bicas, Maripá de Minas, Guarará, Argirita; mas também localidades como Taruaçú, Carlos Alves e o povoado dos Machados.
E a tocará pelo coração. Coração que acompanha o ritmo do homem buscando terra, pouso e sustento. Coração que pulsa mais forte sob os apitos da maria-fumaça e o extenso verde dos cafezais que um dia fizeram da região um “Recanto dos Barões”. Trazendo, quem sabe, de volta à vida, pelo resgate histórico, as “cidades mortas” de Monteiro Lobato.