A força da crise
“Quando não há crise, quando as coisas vão bem, qualquer um pode fazer qualquer coisa. Mas, durante uma crise, apenas os competentes são bem-sucedidos.”
Estas são palavras do proprietário de uma editora que, um dia, ousou publicar e manter nas bancas uma revista especial — a maior, melhor e única revista brasileira especializada em jogos de RPG. Durante seus mais de dez anos de existência, não faltaram crises. Mas estas palavras sempre inspiraram sua antiga equipe a perseverar, persistir, manter a revista nas bancas. E assim aconteceu, até sua edição de número 111, quando a antiga equipe mudou de casa.
Hoje, fala-se em “crise no mercado de RPG”. Algumas editoras fecharam as portas em 2006. Outras refrearam seu cronograma de lançamentos. Nosso querido Encontro Internacional de RPG durou dois dias, em vez de três — e não tivemos GURPS 4ª Edição. No entanto, 2006 foi o ano dos esperados O Panteão, O Inimigo do Mundo, Reinos de Ferro e 4D&T. Foi também o ano em que, após uma necessária pausa, sua DragonSlayer voltou com força total.
Alguns culpam a situação econômica do país pela “crise”. Outros culpam rumores negativos ligados ao hobby, enquanto terceiros falam de uma retração normal após a “explosão” do Sistema d20. E alguns, como sempre, apontam a crise como causa de seus próprios problemas.
Existe realmente uma crise? Talvez exista. Talvez não.
Mas, como disse certo pioneiro, crises servem para nos testar. Servem para separar capacidade de incompetência, os eficientes dos ineptos. Na crise, os melhores prevalecem. Os demais fracassam.
Como você pode ver, DragonSlayer está nas bancas. Sem temer crises.
Equipe DragonSlayer