Drako e a Elite dos Dragões Dourados

Usando o reino da Terra Meio Média como paródia da sociedade humana, numa visão debochada das mais diversas personalidades, Paola Lombardi cria uma história divertida, inteligente e repleta de inusitados significados sobre os valores da vida.

"Creonice, uma bruxa do tipo interiorana estressada e cafona, decidiu desenvolver uma poção extraordinária em sua velha cabana – A Poção da Criação – com a qual faria nascer um terrível dragão-vermelho. Mas ela não imaginava que um ingrediente inusitado fosse atrapalhar todos os seus planos: um pelo de orelha de jacaré que era essencial para poção, jamais foi encontrado. E daquela poção incompleta nasceu Drako, um dragão-vermelho nada terrível e meio bobo que passa a viver dos maus tratos e da frustração de Creonice. Mas numa noite como todas as outras, deitado em seu moinho, Drako escutou um zunido embaixo de seu travesseiro de feno. E lá estava Zezé, uma mosca aparentemente insignificante que foi capaz de mudar o seu destino encorajando o dragão a sair daquele cárcere e o ensinando a voar como as moscas voavam.

Descobrir o mundo fez Drako perceber que havia mais dragões além dele, e que habitavam em elites reservadas onde aprimoravam conhecimentos secretos sobre guerra e magiquímica – uma mistura de magia com alquimia onde Drako revelou o seu dom.

Após viver loucas e bizarras aventuras ao lado de seu amigo mosca, Drako descobriu que sua criadora, Creonice, estava disposta a mostrar para a Máfia dos Bruxos, uma organização secreta de criminosos, o seu terrível plano contra a elite mais evoluída de dragões, a Elite dos Dragões Dourados, que dispunha de uma cera valiosíssima para a cura de doenças. Mas a velha bruxa não contava que Drako e Zezé se preparavam para tentar estragar os seus planos com a poderosa magiquímica. "