Em Duas janelas, o diálogo entre Ana Martins Marques e Marcos Siscar percorre o livro inteiro, desde a sua composição, até o formato, que alterna um poema de cada.
O percurso traçado a quatro mãos funciona como um pisca-pisca, uma janela de cada lado: caminho que acende, apaga, liga e desliga as imagens, as palavras e expressões. Jogo de passar o anel, em que cada um leva adiante os elementos do outro para compor o próprio poema.
Entre as figuras coletadas, uma romã no chão, um barco emborcado, e um desastre iminente.
Literatura Brasileira / Poemas, poesias