Atualmente a educação é tida como um requisito fundamental para o desenvolvimento econômico e para o progresso material dos indivíduos. Argumenta-se que os países devem investir maciçamente em seus sistemas de ensino, pois assim elevam sua produtividade, sua produção e sua competitividade e melhoram a distribuição da renda. As pessoas são chamadas dedicar mais tempo e recursos às atividades e tarefas de formação.
A fundamentação teórica dessa forma de encarar a educação é a teoria do capital humano, base da economia da educação. Formulada nos anos 1950 e desdobrada em modelos matemáticos, essa teoria é a principal baliza atual da gestão de políticas educacionais. Entretanto, a economia da educação é um campo teórico que merece avaliação crítica. Este livro apresenta a economia da educação de um modo não convencional e a discute criticamente, sendo útil para estudantes de graduação e pós-graduação nas áreas de Economia e Educação e também para profissionais de gestão educacional.