Édipo Rei é uma peça de teatro grega, em particular uma tragédia, escrita por Sófocles por volta de 427 a.C.. Aristóteles considerou esta obra o mais perfeito exemplo de tragédia grega.
O termo Complexo de Édipo, criado por Freud, foi inspirado nesta obra e descreve os sentimentos de um menino: desejo pela mãe e ciúme e raiva em relação a seu pai.
Édipo é um personagem da mitologia grega, famoso por matar o pai e casar-se com a própria mãe. Filho de Laio e de Jocasta, pai de Etéocles, Ismênia, Antígona e de Polinice.
Segundo a lenda grega, Laio, o rei de Tebas havia sido alertado pelo Oráculo de Delfos que uma maldição iria se concretizar: seu próprio filho o mataria e que este filho se casaria com a própria mãe.
Por tal motivo, ao nascer Édipo, Laio abandonou-o no monte Citéron pregando um prego em cada pé para tentar matá-lo. O menino foi recolhido mais tarde por um pastor e batizado como "Edipodos", o de "pés-furados", que foi adotado depois pelo rei de Corinto e voltou a Delfos.
Édipo consulta o Oráculo que lhe dá a mesma previsão dada a Laio, que mataria seu pai e desposaria sua mãe. Achando se tratar de seus pais adotivos, foge de Corinto.
No caminho, Édipo encontrou um homem e sem saber que era seu pai o matou, pois Laio o mandou sair de sua frente.
Depois de derrotar o homem casa-se com a sua mulher, não sabendo que era também a sua mãe biológica.
Tradução de Annibal de Andrada Mascarenhas.
Ficção