Paulo Freire, um dos maiores intelectuais brasileiros do século XX, elaborou uma teoria ou, como ele mesmo preferia dizer, "uma certa compreensão ético-crítico-política da educação", que tem como uma de suas bases o diálogo que possibilita a conscientização com o objetivo de formar cidadãos da práxis progressista, transformadores da ordem social, econômica e política injusta.
Educação como prática de liberdade foi escrito em 1967, durante o exílio de Paulo no Chile. Aqui, com o vigor que faria dele um dos pensadores mais importantes do seu tempo, o autor detalha as complexas relações do homem com o mundo e a forma de utilizá-las na verdadeira educação: aquela que o liberta de sua condição de oprimido e o insere como força transformadora na sociedade.
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