No Recife, no início da década de 1970, entre as torturas, o futebol e o "milagre econômico", ressurgiram, no cenário da cidade cruel, discussões em torno da cultura brasileira. Sob o signo do Armorial, um grupo de intelectuais pernambucanos pensava na construção de uma arte brasileira fundamentada nas raízes populares. O principal defensor dessa ideia foi o poeta e escritor Ariano Suassuna, fundador e organizador do Movimento Armorial. (Trecho da Introdução, p.17)