Idéias, para o liberal, têm conseqüências. Não são meros reflexos de uma ordem de interesses que tem o poder de manipulá-las ao sabor das circunstâncias. Sendo assim, precisamos sempre nos perguntar a que mundos nos levam. A preservação da liberdade sempre nos permitirá, em princípio, escolher para qual dos mundos possíveis preferimos ir. Sua supressão sempre se dá sob a justificativa de que estão nos conduzindo para a Terra Prometida. O que tem acontecido no mundo prova, à exaustão, que nada justifica alienarmos nossa liberdade, mesmo quando nos prometem o paraíso. Até porque o paraíso, caso exista, não será o da proliferação das regulações dirigistas do poder do Estado, e sim o poder caminhar para as muitas direções possíveis que o indivíduo pode inventar quando em pleno gozo de sua liberdade. O que só pode ser garantido quando não se está sujeito a qualquer desnecessária coerção. Viva a liberdade!